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Família no Tratamento

  • Clinica de Reabilitação - Clinicas Plus Life
  • 21 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura


O comportamento alterado com frequência sobrecarrega os familiares e pessoas com as quais convivem.

O convívio é um processo preocupante, difícil, desafiador, estressante e cansativo e causando distanciamento nos relacionamentos.

A desinformação do problema apresentado assim como o desconhecimento e tratamento das causas que o originaram favorece o aparecimento de sentimentos negativos em relação às pessoas com doença mental, o que gera preconceito e como resposta comportamental pode ocorrer rejeição, discriminação e segregação.

Pesquisas observaram que esquizofrenia e dependência de álcool /drogas são as doenças com mais avaliações negativas e que contribuem ao estigma por ser considerados “perigosos, agressivos ou imprevisíveis“.

A desinformação e o estigma estão fortemente presentes nas doenças mentais. Assim não é raro a família achar que o paciente não levanta da cama, não toma iniciativas ou não trabalha porque é preguiçoso, ou falta vontade e esforço para superar ou controlar alterações de humor ou situações estressantes; estas cobranças geram desconforto, sentimento de culpa, medos e baixa autoestima. Ou pelo contrário, o paciente se auto estigma e a família o vitimiza prejudicando assim seu crescimento.

Há evidências na literatura que mostram que o paciente deprimido, usuário de drogas, álcool ou com outro sofrimento e com auto estigma se sente culpado, envergonhado, embaraçado com sua doença, acha que deve ser forte o suficiente para resolver seus problemas emocionais e se sentiria incomodado em discutir seus problema com os outros e ficaria constrangido se amigos ou familiares soubessem que está procurando ou recebendo ajuda profissional, isso faz agravar o problema porque ou se isola ou fica agressivo.

A discriminação é o estágio mais grave do estigma, e está presente na depressão e em muitos transtornos aditivos . Pesquisas mostram que a maioria das pessoas “não trabalharia ou não alugaria um imóvel, ou não recomendaria emprego para uma pessoa com “problemas”, e que o consideram como perigoso.

A pessoa que não reconhece o problema sente-se culpado pelos sintomas, acha que não melhora por não ter força de vontade, sente-se envergonhado e tenta esconder seus sintomas.

Frequentemente os pacientes dependentes sofrem de outras patologias que fazem perpetuar o ciclo de dependência. Ansiedade, depressão, bipolaridade, psicoses podem ser tanto causa como consequência das drogas, e quando não tratadas em conjunto com a dependência, a completa abstinência e a recuperação funcional efetiva fica mais difícil e distante. Diagnosticar e tratar as comorbidades é fundamental para o tratamento das dependências e nossos profissionais são capacitados para fazer isto, tanto quanto para lidar com as particularidades das dependências.

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